Dentro da Basílica de Nôtre Dame de la Garde, há uma alternância nos pilares entre o mármore branco de Carrara e o mármore vermelho de Brignoles. E encontramos a mesma dualidade de cor nos estuques das arcadas.
Esta policromia confere ao edifício um carácter alegre.
Frente à Basílica, podemos ver uma escultura representando não, como muitos pensam, a Virgem Maria perto de Cristo, mas Sainte Véronique, a mulher que, segundo a tradição, enxugou a face de Jesus com um pano no qual as características do rosto deste ficaram impressas.
Olhando para o campanário, descobrimos as estátuas de quatro anjos soando uma trombeta, simbolicamente convidando as multidões a subir a Colina.
Ocupando o ponto mais alto de Marselha, a Basílica de Nôtre Dame de la Garde pode ser vista de quase toda a cidade.
A Virgem Maria que está no topo do edifício é considerada protectora da cidade e um dos ícones de Marselha.
Em 1214 um padre de nome Pierre fez construir um pequeno santuário dedicado à Virgem Maria, no triângulo rochoso que constitui o topo de uma colina frente à cidade de Marselha. A colina era conhecida como "La Garde".
No século XVI, a capela é englobada num forte militar que se manterá até à construção de um novo santuário, que se prolonga de 1853 a 1897. A consagração ocorre ainda inacabada, a 5 de Junho de 1864.
O estilo da Basílica é considerado românico-bizentino, principalmente devido à policromia. Em Nôtre Dame de la Garde, as pedras exteriores são brancas e verdes.