Ocupando o ponto mais alto de Marselha, a Basílica de Nôtre Dame de la Garde pode ser vista de quase toda a cidade.
A Virgem Maria que está no topo do edifício é considerada protectora da cidade e um dos ícones de Marselha.
Em 1214 um padre de nome Pierre fez construir um pequeno santuário dedicado à Virgem Maria, no triângulo rochoso que constitui o topo de uma colina frente à cidade de Marselha. A colina era conhecida como "La Garde".
No século XVI, a capela é englobada num forte militar que se manterá até à construção de um novo santuário, que se prolonga de 1853 a 1897. A consagração ocorre ainda inacabada, a 5 de Junho de 1864.
O estilo da Basílica é considerado românico-bizentino, principalmente devido à policromia. Em Nôtre Dame de la Garde, as pedras exteriores são brancas e verdes.
O segundo dia pré-cruzeiro, em Marselha começou com céu azul, apesar de ao longo do dia terem aparecido algumas nuvens.
Na véspera, tinhamos tido uma decepção: o passeio de veleiro (marcado em Lisboa uma semana antes) às Calanques, com almoço a bordo e dois locais para banho tinha sido desmarcado por previsão de mau tempo devido à tempestade Miguel, que acabou por se ficar por outras zonas em França (tendo inclusivé provocado mortes). De manhã, no porto, soubemos que todos os passeios de barco tinham sido anulados, até aqueles à Ilha de If que fica próxima da costa.
Mas havia um plano B... Hop-on, hop-off preparado desde o início, antes de surgir a ideia do veleiro...
E quando nos dirigíamos para o ponto de partida dos autocarros, vimos um quiosque de venda de excursões de barco. Depois de fazer contas ao horário de excursões às Calanques versus horário de embarque no MSC Bellissima, decidimos comprar bilhetes para um tour de cerca de três horas para o dia seguinte.
Então, sim, embarcámos no ColorBus, linha vermelha (há uma segunda linha, a azul, feita em autocarros mais pequenos).